Filmes sobre Caso Richthofen estreiam essa sexta no Prime

Cercado de muita expectativa, os filmes A Menina Que Matou Os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais finalmente serão oficialmente lançados. Os filmes narram a história do Caso Richthofen, que mexeu com o país em 2002. Foram produzidos 2 filmes para o mesmo caso, um sob o ponto de vista apresentado por Suzane von Richthofen e outro pelo cúmplice Daniel Cravinhos, interpretados por Carla Dias e Leonardo Bittencourt.

Os filmes seriam lançados nas salas de cinema simultaneamente no dia 2 de abril, porém, suas estreias foram canceladas pela pandemia de Covid-19. A participação da atriz Carla Dias na 21ª edição do Big Brother Brasil aumentou a expectativa do público pelos dois filmes. Aproveitando todo este hype, foi anunciado no começo do ano que as obras iriam estrear diretamente na Amazon Prime Video – tanto no Brasil quanto globalmente. A estreia foi marcada para o dia 24 de setembro, próxima sexta-feira.

Dúvida no setor

Ambas as produções tiveram direção de Maurício Eça e roteiros de Ilana Casoy e Raphael Montes, dupla responsável pelo livro e série Bom Dia, Verônica. Mesmo com este time a frente, a Galeria Distribuidora sentiu resistência dos exibidores ao anunciar o projeto, conta Gabriel Gurman, CEO da empresa: “A primeira reação era de dúvida, tanto em relação ao tema do filme como a estratégia de produzirmos dois longas para serem lançados simultaneamente”. Com a aquisição da Amazon para incluir os filmes em seu catálogo global, criou-se a expectativa em torno de alcançar um público mais amplo: “A recepção do público [no Brasil] desde o anúncio de que os filmes estariam exclusivamente na plataforma foi excelente e em poucos minutos ficamos em primeiro lugar nos TTs do Twitter. Acreditamos muito no potencial do gênero true crime, na qualidade dos filmes e do projeto em si para ganhar também audiências em outros países”, finaliza Gabriel em entrevista ao site Exibidor.

Para contar as histórias, foram usados dados dos processos penais: “O filme todo é baseado num processo penal, então não estamos contando algo que já não foi divulgado. Eles são réus confessos. Os filmes não têm pretensão nem de julgar, nem os defender. Eles estão pagando pelo crime que fizeram. A gente quer contar da maneira mais responsável possível, com todo o respeito, pois sabemos bem da gravidade de tudo o que aconteceu.”, contou o diretor Maurício Eça ao Adoro Cinema.