Nos últimos dias, a marca brasileira de artigos de luxo Tania Bulhões se viu no centro de uma grande polêmica nas redes sociais. Tudo começou quando a influenciadora Izadora Palmeira compartilhou um episódio inusitado durante uma viagem à Tailândia: ao visitar um café local, percebeu que estava sendo servida em uma xícara idêntica à da coleção Marquesa da marca. O detalhe? O produto, vendido no Brasil por R$ 210, estava disponível sem o logotipo e por um preço bem mais acessível.
A repercussão nas redes sociais
O caso viralizou rapidamente, levantando questionamentos sobre a originalidade e exclusividade dos produtos da marca. Afinal, se a xícara pode ser encontrada fora do Brasil sem a assinatura da Tania Bulhões, isso significaria que a marca apenas revende itens produzidos por terceiros?
Diante da repercussão, a Tania Bulhões se manifestou afirmando que todas as suas criações são originais, mas que, antes da aquisição da fábrica francesa Royal Limoges em 2023, a produção era realizada por parceiros externos. Segundo a empresa, um desses parceiros teria descumprido um contrato ao comercializar sobras de produção sem passar pelo controle de qualidade da marca.
A resposta das Tania Bulhões
Para conter a crise de imagem, a empresa anunciou a descontinuação das coleções Marquesa, Mediterrâneo, Entre Rios e Lírio, até que sua nova fábrica própria, em Uberaba (MG), esteja totalmente operacional. A marca também pediu desculpas aos clientes, reconhecendo o impacto que a polêmica teve na confiança do público.
Notificação a influenciadores
A polêmica ganhou ainda mais fôlego quando a empresária enviou uma notificação extrajudicial à influenciadora Isa Rangel, que também havia comentado sobre o caso em suas redes sociais. A notificação exigia que Isa apagasse seu vídeo, sob a alegação de que o conteúdo seria “calunioso”. No entanto, a influenciadora declarou publicamente que não pretende remover sua postagem, pois acredita que não fez nenhuma acusação infundada.
O impacto e as reflexões sobre o caso
Esse episódio levanta uma série de reflexões sobre o mercado de luxo e a transparência das marcas em relação à sua cadeia produtiva. Muitos consumidores passaram a questionar a prática de terceirização na produção de produtos que são vendidos como exclusivos, enquanto especialistas do setor destacam a importância de um controle rigoroso sobre fornecedores.
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